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segunda-feira, 25 de abril de 2011

Encontrando-se

Quem nunca parou para fazer uma auto análise que atire a primeira pedra...
Geralmente fazemos isso em época de ano novo. Refazemos mentalmente todos os passos que demos ao longo do ano, procurando ver e entender o que deu errado - e tentar não repetir no futuro - e o que deu certo - opa! Não se mexe em time que está ganhando!
Nos aniversários também fazemos uma introspecção...Caraca! Mais um ano de vida, e agora? Pra que lado eu vou? Será que minha vida está boa? Tenho bons amigos? Minha família está próxima de mim? Tenho minha própria família, ou melhor, tenho vontade de ter minha própria família? Enquanto estou no caminho da busca por algo estou me divertindo?
Os questionamentos são vários: família, trabalho, saúde, amizade, amor. Todos são igualmente importantes, mas é notório que em determinadas fases da vida damos mais atenção a um do que a outro. Normal isso.
Mas o que não dá pra ser é ficarmos parados, estancados, esperando que algo miraculoso aconteça e, com isso, acabamos por nos afundar na famosa e velha depressão.
Não, não estou menosprezando quem sofre deste chamado "mal do século" (pelo menos do século passado). Mas admito que em alguns casos há muito mais inércia do que propriamente um conjunto de azar na vida e/ou problemas químicos do organismo.
Cada um busca suas respostas como pode e como quer. Uns na religião, outros na terapia, outros na literatura de autoajuda.
Seja qual for o seu método, o certo é: BUSQUE. OUSE. SINTA. ENCONTRE-SE.


E falando em busca e encontros, vou sugerir um filme/livro que tem tudo a ver com esse assunto. O livro é "Comer, Rezar e Amar", de Elizabeth Gilbert (ed. Objetiva).



O livro já estava fazendo o maior sucesso quando foi transformado em filme com Julia Roberts e Javier Barden no elenco.
Alguns críticos reclamaram que o filme estava longo demais; que com menos tempo o recado teria sido dado perfeitamente. Bom, eu discordo. Adorei o filme (mesmo sabendo que na vida real o "príncipe encantado" dela não era tão bonito quanto Javier Barden. Penélope Cruz que não nos ouça!!!!). Tem cenas deliciosas de lugares mágicos. Inclusive a minha preferida nem é uma cena com diálogo, porque neste caso a paisagem e a sonoplastia fizeram um trabalho primoroso. Confira embaixo:



O prazer de curtir a própria companhia e de comer sem culpa...ao som de Mozart em "A Flauta Mágica". Aaaahhhhh...não tem preço!!!
O filme já está disponível nas locadoras.
Viaje nas locações, enfrente seus medos, encontre-se. E, acima de tudo, "dolce farniente".





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