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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Tradições e Rituais: o buquê, o vestido branco e a lua-de-mel


O BUQUÊ

Já comentamos na postagem anterior sobre a possibilidade histórica de o buquê ter surgido para disfarçar o mau cheiro provindo da falta de banho na época medieval e vitoriana.
Mas vamos tentar ir um pouquinho mais fundo na origem dos buquês.

Podemos dizer que o buquês estão intimamente ligados à vida e à fertilidade, haja vista que as flores são os órgãos reprodutores das plantas.
Para os antigos gregos e romanos o buquê era feito com uma mistura de alho, ervas e grãos. O alho era para afastar maus espíritos e os grãos e ervas para garantir uma união frutífera.
O ritual de jogar pétalas quando os noivos passam era para garantir boa sorte à noiva, incentivando-a a dar carinho ao noivo (o atirar arroz tem uma função parecida. Acredita-se que o arroz traz boa sorte no quesito procriação).

Na Idade Média, com a chegada das flores exóticas, os buquês passaram a ser mais elaborados. E a famosa Linguagem das Flores foi criada na época vitoriana, pois, não era de bom tom falar abertamente de seus sentimentos. A castidade e a pureza acima de tudo. Com isso, as flores "falavam" os sentimentos pelas pessoas.
Quer saber alguns de seus significados? Encontrei um site bem legal, com tudo bem organizadinho. Dá só uma olhada:


 http://www.floresonline.com.br/significado-das-flores

E o jogar o buquê?
Também vem de uma tradição na qual os novos estão "partilhando" sua felicidade com outras pessoas. Há a preferência de que sejam as moças solteiras a pegar o buquê, dando indício da provável futura candidata ao casamento.
Anos mais tarde, nos Estados Unidos, criou-se a tradição de a noiva jogar sua cinta-liga aos rapazes para descobrir quem deles será o próximo noivo.


O VESTIDO BRANCO






Foi a Rainha Vitória, no século XIX, quem lançou a moda de as noivas casarem-se de branco. A partir daí o branco tornou-se uma exigência, simbolizando a pureza, a castidade e a inocência. O marfim e o champagne, variações do branco, também eram aceitos. Assim como o uso do véu, atrelando um certo ar de timidez à noiva, ao adentrar a nave com a cabeça baixa e o rosto coberto.
Hoje isso não é mais exigido. Tanto em relação às cores (há uma variedade de noivas coloridas), quanto ao uso do vestido e véu brancos em noivas "não virgens". Muitas até com sua barriga de gravidez à mostra.

Ainda ligado ao vestido de noiva, há uma tradição nos Estados Unidos (aqui no Brasil ainda não virou moda) de se usar "alguma coisa nova, alguma coisa velha, alguma coisa azul e alguma coisa emprestada".
O "alguma coisa velha" pode ser o próprio vestido de alguém da família ou o véu. Simbolizando a transição da vida de solteira à de casada.
O "alguma coisa nova" refere-se ao futuro. Pode ser também o próprio vestido ou algum acessório, como os sapatos, por exemplo.
O "alguma coisa emprestada" pode ser algo vindo de uma pessoa amiga ou da família que tenha um casamento feliz e duradouro. Isso atrai boa sorte.
E o "alguma coisa azul"  pode ser uma fita, uma cinta-liga, uma jóia. O azul representa a fidelidade e a pureza no amor.

A LUA-DE-MEL






Segundo a lenda, amigos e parentes desenhavam uma lua coberta de mel na porta dos noivos, desejando felicidade e amor eterno aos nubentes. Há também a lenda de que nos antigos povos, as pessoas casavam-se somente à lua cheia e bebiam algo misturado em mel para deixar o relacionamento romântico e o casal sempre unido. Hoje, tudo isso foi transformado numa deliciosa viagem para dar início à vida de casados.


(fontes: www.pontodosnoivos.com.br/ www.casamentoecia.com.br)

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